sábado, 28 de janeiro de 2012

Entrega



"Você acha que eu não posso pedir a meu Pai, e ele não colocaria imediatamente à minha disposição mais de doze legiões de anjos? Como então se cumpririam as Escrituras que dizem que as coisas deveriam acontecer desta forma?" (Mateus 26:53,54)

Algumas coisas precisam acontecer como devem acontecer. Podemos até clamar por socorro (e ele virá!), mas a atitude correta seria uma oração como a que Jesus fez e que ficou registrada para nós: não a minha vontade, mas a sua.

"Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nenhum deles havia ainda." (Salmo 139:16)

Existem planos traçados para nossas vidas, caminhos que se cruzarão com os nossos e tempos determinados para que tudo aconteça. O conhecimento de que os nossos dias foram determinados por Deus deve ser algo libertador, principalmente em momentos de aflição e desânimo. Não estamos entregues à sorte, nossas vidas não correm como barcos desgovernados no oceano, arremessado pelas ondas. Deus não nos perde de vista e as nossas vidas não saem do seu controle.

Por outro lado, creio que é necessária uma entrega constante, um render-se diário, afinal o livre-arbítrio nos foi dado para tomarmos as decisões que acharmos melhor e fazermos o que quisermos com as nossas vidas. Somos os únicos que podemos tirá-las dos planos e caminhos traçados por Deus. Nossas escolhas não nos conduzirão automaticamente ao destino traçado pelo nosso Criador. Jesus poderia ter feito uma escolha diferente naquele momento e pedido legiões de anjos para livrá-lo da mão dos seus perseguidores. Era seu direito como filho e Deus não negaria socorro caso fosse pedido. Mas foi o seu momento de oração no Getesêmane que o levou a discernir claramente o plano de Deus naquela hora difícil de sua vida e a entregar-se a este plano. A escolha era dele assim como é nossa.

Que os nossos momentos de oração nos tragam revelação dos planos traçados por Deus para nós e que seja achado em nós o desejo de entregar-se a eles. Vale à pena repetir: a escolha, seja certa ou errada, será sempre nossa.

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